“Arsène Lupin” (2004), Jean-Paul Salomé
Détourner l'attention, voilà la clé. Si tu t'en rappelles, personne ne t'arrêtera jamais.
Baseado nos livros policiais de Maurice Leblanc, “Arsène Lupin” conta-nos a história de um ladrão que usa o seu charme e sedução para por os seus golpes de larápio em prática. Especializado em roubar jóias das aristocratas parisienses, Arsène (Romain Duris) passa a dedicar-se a roubos mais grandiosos após conhecer a misteriosa e perversa condessa Joséphine (Kristin Scott Thomas). Com a ajuda desta, os dois mergulham num mundo de aventuras com o intuito de descobrirem o tesouro perdido dos reis de França.
“Arsène Lupin” é um filme de acção e aventuras, bem ao estilo de um James Bond. Mas enquanto é aceitável um James Bond recorrer a modernices e a efeitos especiais, num filme que é suposto retratar o século XIX, como neste caso, estes apetrechos modernos tornam-se ridículos e despropositados.
Também a história do filme não é muito coerente, parecendo que faltam certas ligações para percebermos melhor determinados pormenores do enredo.
As interpretações de Romain Duris (que parece estar na moda) e Kristin Scott Thomas tornam o filme um bocadinho melhor mas não o conseguem salvar.
Um ponto positivo vai também para os cenários e guarda-roupa que recriam a “Belle Époque” minuciosamente.
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2 comentários:
Os filmes pertencem a uma arte q tem muito de indústria e q opera com os gostos de um público pouco formado. Daí, qtos metros inutilmente rodados!
lost in space: olha que é indispensável mas também agora não há grande coisa nas salas...
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