“Brokeback Mountain” (2006), Ang Lee
Tell you what. The truth is... sometimes I miss you so much I can hardly stand it.
O filme mais falado dos últimos tempos chegou recentemente às nossas salas de cinema e foi com uma altíssima expectativa (alimentada por todos os prémios recebidos e pelas excelentes críticas que tenho lido) que o fui ver.
Apesar de ter gostado, não o achei nenhuma “obra-prima” nem um filme “essencial” como muitos proclamam.
Talvez a polémica gerada em torno da nova obra de Ang Lee seja a grande responsável por toda a euforia que se tem manifestado um pouco por todo o mundo.
Ennis del Mar (Heath Ledger) e Jack Twist (Jake Gyllenhaal) são dois cowboys que no Verão de 1963 vão trabalhar juntos para a isolada Brokeback Mountain como vigilantes de um rebanho.
Inesperadamente (ou não) os dois apaixonam-se e iniciam uma relação proibida que vai ser, por alguns anos, reprimida uma vez que os dois jovens casam-se e constituem família.
A renúncia ao amor vai levá-los a viver toda uma vida de sofrimento e angústias por não poderem assumir perante a sociedade conservadora os fortes laços que os unem.
Uma história de amor desencantada, triste e silenciosa que tem apenas como testemunha a belíssima e agreste paisagem da montanha onde o romance dos dois homens se inicia e desenvolve. De facto, a Brokeback Mountain tem neste filme uma enorme importância pois é o único local onde Ennis e Jack podem assumir e viver em pleno o seu amor.
O olhar sensível com que esta história de amor é tratada é, sem dúvida, tocante e melancolicamente triste.
As comoventes interpretações de Jake Gyllenhaal e, especialmente, de Heath Ledger são o melhor do filme. Por um lado temos um Jack desafiador das convenções sociais, pronto a assumir o seu amor homossexual. Do outro lado encontramos Ennis, um homem de poucas palavras, marcado por uma educação machista e homofóbica, assombrado pelo peso do amor proibido que carrega.
Como já referi anteriormente, “Brokeback Mountain” é um filme tocante e sincero que retrata de forma bastante triste um amor que além de silencioso, é proibido.
Mas a certa altura começa a ser um pouco repetitivo, principalmente nos encontros secretos entre os dois. Também seria interessante Ang Lee ter apostado mais nas duas personagens femininas que interpretam as mulheres dos dois cowboys (Michelle Williams e Anne Hathaway).
* * *
7 comentários:
Gostei muito, também não acho que seja uma obra-prima mas é um dos grandes filmes deste início de ano.
Sim, não é uma obra-prima mas não acho que tenha sido a polémica a responsável por tanta euforia á volta deste filme.
Trata-se simplesmente de uma história de amor, mas uma história de amor tocante e contada e protagonizada de forma exímia por todos os intervenientes.
Bjs :)
Eu confesso que fiquei,de certa forma, desiludida com o filme pois as expectativas eram muito altas. Mas concordo quando dizem que os actores principais estão impecáveis e que esta é uma belíssima história de amor. Mas soube-me a pouco.
Porque fui ver o filme achei que devia deixar a minha opinião. Realmente as expectativas que tinha do filme foram completamente arrasadas depois de o ver. Não estava à espera daquilo que vi. Simplesmente adorei o filme, possam dizer que é mau ou não, achei-o muito bem feito tecnicamente. Dos actores nem se fala, sem dúvida alguma merecem o oscar para que foram nomeados, principalmente Jake Gyllenhaal.
O teu blog ta mto fixe!! :)
(kd puderes vai espreitar o meu :P)
Bjinhx
Digam o que disserem este filme só é "falado" por causa do motivo gay.
É um filme de amor, nada mais.
Digo eu sei lá, que até nem percebo nada disto.
uma coisa muito boa neste filme é o desempenho excelente do actor principal. Conseguiu mostrar perfeitamente o modo de ser das "gentes rudes do campo" com aquela expressão fechada, q mais parece um punho cerrado como alguém disse. Esteve muito bem, excelente mesmo!
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