domingo, setembro 25, 2005

“Takk…” (2005), Sigur Rós



Viagem pelo mundo dos sonhos

Após um disco sem nome e numa língua inventada pela banda e utilizada como um instrumento, os Sigur Rós editam um dos álbuns mais esperados do ano. A curiosidade era muita para saber o que o grupo islandês nos daria a ouvir desta vez. Como já era de esperar, “Takk…” é um álbum brilhante de uma banda que se tem afirmado e destacado no panorama musical internacional.

Depois de nos mostrarem o lado mais obscuro, sombrio e denso da sua música em “ ( )”, os Sigur Rós voltam às melodias idílicas e celestiais que remetem para o seu álbum de 2000, “Ágætis Byrjun”.
É impossível deixarmos de pensar nas paisagens geladas da Islândia quando ouvimos a música dos Sigur-Rós. E apesar de não entendermos as letras (que são em islandês e em “hopelandic”), há qualquer coisa de universal nas palavras cantadas.
“Takk…” é um álbum transparente e puro que, tal como acontece nos trabalhos anteriores, foge dos conceitos normais e usuais ao ter músicas bastante longas (a maior com 10m26).

As músicas de “Takk…” são todas elas magistralmente elaboradas e capazes de nos surpreender: o que começa com uma melodia suave e quase infantil acaba por se revelar numa verdadeira explosão de energia rock (caso gritante no single “Glósóli”, por exemplo).
De cariz libertador, que nos faz sonhar e sentir, “Takk…” é um magnífico e esplendoroso álbum onde somos contemplados com músicas e ambientes tão originais como só os Sigur Rós sabem criar.
É impossível catalogar a música deste grupo e é aí mesmo que se encontra toda a essência e magia das suas composições.

“Takk…” é uma obra suprema e, como tal, todas as músicas são excepcionais. Contudo destaco “Glósóli”, “Hoppíppola”, “Saeglopur”, “Milanó”, “Svo Hljótt”.

10/10

8 comentários:

Anónimo disse...

Deste-lhes a nota merecida! Grande album este, todo brillhante e austero. Eh tao bom ouvir mesmo nao percebendo nada, eh como disseste, tem qualquer coisa de universal nas palavras, ou seja, sentimo/las.
E aquela lingua inventada merece destaque, eh a voz dele mas serve de instrumento! E tambem aparece numa musica do ultimo album. E a capa eh mt original, como ja o outro era!
Sao muito bons mesmo, dia 20 la estaremos!
10/10
Amot

Joana C. disse...

nem mais! o álbum é mesmo excelente ;)
dia 20 lá estaremos, temos é que ir comprar o bilhete,lol
***amt

João D. disse...

Sorry interromper o ninho de amor... :P

Agora mais ó sério: Ainda não ouvi o disco todo, pese embora já tenha uma ideia da nota que lhe darei.Vai merecer,com certeza, review no meu blogzeco e tal.Depois posto aqui uma opinião mais elaborada.

Por acaso coliseu dia 20 seria bonito...Se não tivesse havido porcupina,cult of luna,sbsr,e se não houvesse turbonegro em dezembro...guita não chega para tudo e tal e coiso.

Vá fiquem bem,té segunda :)

Anónimo disse...

Dia 20 la estarei.. já tenho o bilhete desde o inicio de Agosto para não correr o risco de esgotar lol.

Quanto ao album só posso dizer que é absolutamente genial, concordo em absoluto com os 10/10. É mais "alegre" que o "( )" mas a beleza está lá, é um album fantastico.. um dos meus favoritos do ano a par do novo album de Devendra Banhart e do novo de Coco Rosie..

Fica bem

Spaceboy disse...

Também adorei este «Takk»! É quase uma obra-prima (para mim a obra-prima deles é o «agaetis byrjun). Gostava muito de ir ve-los ao coliseu mas ainda não sei...

Joana C. disse...

oarece que as opiniões são unanimes :)

Pedro Duarte disse...

Hnmmmm aguçaste-me o meu interesse.

Vou ver se oiço...

Sunday Morning disse...

Gostei muito de ouvir o albúm, e estou lá dia 20 de novembro, novamente, quem nunca foi a um concerto dos sigur ros aconcelho ir porque é uma expriencia inesquecivel