terça-feira, outubro 30, 2007

O fechar da janela


Como já devem ter reparado, há muito que não actualizo o blogue. A verdade é que não tenho tido tempo nem cabeça para voltar aqui. Com um estágio e um mestrado a ocuparem os meus dias, penso que chegou o momento de fechar esta janela. Agradeço a todos os que me vinham visitar e deixavam palavras simpáticas. Talvez um dia regresse para voltar a escrever sobre as minhas paixões: cinema, dança e música.

Joana C.

sexta-feira, julho 13, 2007

Cena Clássica #12



"The Squid and the Whale" (2005), Noah Baumbach

quarta-feira, junho 13, 2007

Cena Clássica #11



"Roma Città Aperta" (1945), Roberto Rosselini

sábado, junho 09, 2007

“Ocean´s Thirteen”, Steven Soderbergh



Lucky number

Em 2001 meio mundo parou para ver “Ocean´s Eleven”, um filme de acção que juntava as mais conceituadas estrelas de Hollywood. Com o estrondoso sucesso era de prever uma sequela; “Ocean´s Twelve” estreou em 2004, juntando Catherine Zeta-Jones ao já nobre elenco. Esta semana chegou às salas de cinema um dos filmes mais esperados do ano: “Ocean´s Thirteen”, novamente realizado por Steven Soderbergh.
À semelhança do primeiro filme da “saga”, “Ocean´s Thirteen” tem como pano de fundo um casino e conta com os actores que já tinham participado nos dois filmes anteriores: George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon, Andy Garcia, Don Cheadle, Bernie Mac, Casey Affleck, Scott Caan, Eddie Jemison, Shaobo Qin, Carl Reiner, e Elliot Gould. As novidades deste “Ocean´s Thirteen” são Al Pacino, no papel de vilão, e Ellen Barkin, no papel do seu braço direito (Julia Roberts e Catherine Zeta-Jones ficaram de fora do projecto).
Este é, muito provavelmente, o último filme do gang de Danny Ocean (George Clooney) que se volta a reunir para defender Reuben Tishkoff (Elliot Gould), um dos membros originais da equipa, que é enganado por Willy Bank (Al Pacino). Ocean e companhia decidem, assim, esvaziar os cofres do casino do implacável Bank com os seus planos surpreendentes que tão bem conhecemos dos filmes anteriores.
Muita acção, uma direcção de actores fantástica, uns toques de comédia, umas reviravoltas inesperadas e muito estilo…são estes os ingredientes utilizados por Steven Soderbergh para nos prender ao ecrã.
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Texto publicado na Revista DIF de Junho

quarta-feira, maio 16, 2007

Ciclo de Cinema na Faculdade de Letras de Lisboa






LET'S LOOK AT THE TRAILER apresenta:

Ciclo de Cinema e Conferências - " OS CLÁSSICOS DE ONTEM E HOJE "
21 a 25 de Maio na FLUL, Anfiteatro III. ENTRADA LIVRE

(clicar na imagem para aumentar)

Apareçam! (eu sou uma das organizadoras, eheh).

domingo, maio 13, 2007

Cena Clássica #10



"Eternal Sunshine of a Spotless Mind" (2004), Michel Gondry

quinta-feira, maio 03, 2007

Petição

Petição para que seja reconhecida a especificidade da profissão de bailarino de dança clássica da Companhia Nacional de Bailado, a condição de desgaste rápido e o direito a aposentação no final das suas carreiras, assim como efectivas soluções de reconversão.

Assinar petição

sábado, abril 21, 2007

"En Soap" (2007), Pernille Fischer Christensen



A vida delas dava uma telenovela


Charlotte (Trine Dyrholm) sai de casa do namorado com quem viveu quatro anos e muda-se para uma casa mais modesta para ter um espaço só para si. Conhece Veronica (Daniel Dencik), um transsexual que mora no apartamento debaixo do seu. Com o passar dos dias e à medida que se vão conhecendo melhor, surge uma empatia algo ambígua entre Charlotte e Veronica, ambas à espera de qualquer coisa da sua vida: Charlotte procura talvez um homem que a satisfaça (ao longo do filme vemos os seus encontros sexuais com homens casuais) e Veronica aguarda a autorização que lhe vai permitir mudar de sexo.
Podíamos pensar que a vida destas mulheres se cruza porque estão ambas sozinhas mas elas aproximam-se quando o ex-namorado de Charlotte a agride fisicamente. Veronica interfere e, de certa forma, salva Charlotte, levando-a para sua casa e cuidando carinhosamente dela. O mais interessante deste filme é mesmo relação entre as duas, nunca evidenciando nada de muito concreto. O final em aberto deixa ao critério de cada espectador o rumo daquelas duas personagens, podendo cada um de nós imaginar a continuação das suas histórias.
Muito longe dos ambientes dos filmes de Almodóvar, também muitas vezes centrados em mulheres e transsexuais, “En Soap” é um filme mais melancólico e realista, no sentido em que é filmado com o mínimo de artifício possível. O único recurso mais elaborado a nível estilístico é a separação do filme por capítulos, a preto e branco e com um narrador que nos vai dando umas pistas sobre o que vai acontecer a seguir. Essa divisão de “En Soap” por capítulos parece fazer referência ao universo das telenovelas (as telenovelas têm, aliás, um papel importante, ou não fizessem parte do próprio título do filme).
Os desempenhos de Daniel Dencik e Trine Dyrholm são impecáveis, mostrando a entrega destes dois actores. O cinema dinamarquês é pouco conhecido em Portugal mas este filme, que ganhou o prémio de Melhor Primeira Obra no festival de Berlim de 2006, pode ser um bom começo para conhecermos um pouco mais do cinema deste país nórdico.
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sexta-feira, abril 13, 2007

Cena Clássica #10


"Gentlemen Prefer Blondes", Howard Hawks (1953)

quinta-feira, março 29, 2007

"We will always have Paris..."



Vou ali a Paris e já venho. Até para a semana!

domingo, março 25, 2007

“Fur: An Imaginary Portrait of Diane Arbus” (2007), Steven Shainberg



O mundo pelos olhos de Diane Arbus

Tal como o próprio título do filme indica, “Fur: An Imaginary Portrait of Diane Arbus” não é uma biografia convencional e factual sobre uma figura real. É antes uma biografia imaginada da fotógrafa norte-americana Diane Arbus, ou seja, uma espécie de olhar por dentro da sua mente. O filme não pretende sintetizar os aspectos mais relevantes da vida da fotógrafa mas sim mostrar a sua transformação interior e o despertar do seu interesse pela fotografia.

A acção de “Fur: An Imaginary Portrait of Diane Arbus” centra-se no ano de 1958, ano em que vemos Diane (Nicole Kidman) como uma dona de casa ideal que, além de mãe e esposa extremosa, é também a assistente do seu marido, um conceituado fotógrafo de moda. Quando um misterioso homem se muda para o prédio de Diane, esta tenta conhecê-lo a todo o custo pois sente-se atraída pela sua aura enigmática. Lionel (Robert Downey Jr.), o vizinho, vai ajudar Diane a fugir da sua vida monótona e a despertar a sua veia artística, dando-lhe a conhecer o mundo das prostitutas, dos anões, dos gigantes, ou seja, o mundo dos freaks.

Não sendo esta uma biopic para se levar à letra, em “Fur: An Imaginary Portrait of Diane Arbus” a personagem ficcional de Lionel serve como um elo de ligação entre o mundo convencional de Diane e o submundo da sociedade (que mais tarde vai ser a principal inspiração para o trabalho de Arbus como fotógrafa). Grande destaque para a interpretação de Nicole Kidman e Robert Downey Jr.

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segunda-feira, março 19, 2007

“The Curse of the Golden Flower” (2007), Zhang Yimou



Maldição de Família

O último filme de Zhang Yimou estreou recentemente nas salas portuguesas e marca o regresso deste internacionalmente conhecido realizador chinês aos cenários da China ancestral. “The Curse of the Golden Flower”, à semelhança dos dois filmes anteriores (“Hero” e “House of Flying Daggers”), tem como pano de fundo a corte imperial da ostensiva Dinastia de Tang onde os segredos e as relações complexas fazem parte da vida da família real. Épico e magistral, este drama representa uma sociedade dominada por homens onde a Imperatriz (Gong Li) tem como amante o filho do Imperador, enquanto suspeita que o seu marido (Chow Yun Fat) está a envenená-la lentamente.

Este foi o filme chinês mais caro até à data e isso é visível nos cenários absolutamente extraordinários que recriam o glamour e a opulência deste período próspero da história da China. Foi dada também uma especial atenção à iluminação, às cores (onde o dourado impera), aos figurinos (com detalhes espantosos), à maquilhagem e aos efeitos especiais.
Apesar deste “The Curse of the Golden Flower” ser espantoso a nível visual, parece que falta “alma” ao filme e às personagens. O argumento é um pouco pobre e deveria dar maior ênfase à intriga e relação entre o Imperador e a Imperatriz. No entanto, as espantosas cenas de combate, os cenários absolutamente extraordinários e a interpretação de Gong Li são bons motivos para ir ver este filme.
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terça-feira, março 13, 2007

Cena Clássica #9



"Kill Bill 1" (2003), Quentin Tarantino

terça-feira, março 06, 2007

“Notes on a Scandal” (2007), Richard Eyre



We are bound by the secrets we share.

A vida de Barbara Covett (Judi Dench), uma professora que escreve todos os pormenores da sua vida num diário, muda radicalmente quando Sheba Hart (Cate Blanchett) começa a dar aulas na escola onde ela lecciona. Solitária, autoritária e profundamente obsessiva, Barbara encontra na figura de Sheba um alvo frágil que é capaz de lhe revelar os mais profundos segredos da sua alma. Barbara percebe que tem Sheba na sua mão quando descobre que esta mantém uma relação amorosa com um aluno.

“Notes on a Scandal” centra-se fundamentalmente na relação entre estas duas mulheres: Sheba vê apenas a sua relação com a colega de trabalho como amizade e faz-lhe confidências por ver, talvez, uma figura materna em Barbara; por outro lado, Barbara quer muito mais do que aquilo que Sheba tem para lhe oferecer.

Barbara pretende tomar controlo completo da vida de Sheba e vê uma excelente oportunidade de o fazer quando descobre o segredo da relação entre a professora e aluno. Percebemos desde logo que o que Barbara pretende não é denunciar Sheba; o que ela deseja é ter algo que possa usar como arma se Sheba descobrir os seus impulsos doentios.
As interpretações de Cate Blanchett e, principalmente, da veterana Judi Dench (ambas nomeadas para os Óscares deste ano, na categoria de Actriz Secundária e de Actriz Principal, respectivamente) são essenciais para o resultado final do filme. O clima controlador e psicologicamente pesado que Dench cria é absolutamente impressionante, dando ao filme uma aura densa e perturbadora.
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domingo, março 04, 2007

Gostar de sapatos



"Diamond Dust Shoes" (1980), Andy Warhol

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

“Little Children” (2006), Todd Field



Segredos íntimos

Todd Field impressionou meio mundo quando estreou o muito aclamado e dramático “In the Bedroom” em 2001. Este ano estreia “Little Children” que, à semelhança do antecessor, tem como principais temáticas a família e os dramas interiores.

Baseado num romance de Tom Perrota, “Little Children” tem como pano de fundo um qualquer subúrbio norte-americano. Sarah (Kate Winslet), tal como as outras mães, leva todas as tardes a sua filha ao parque infantil. Mas esta mulher não se identifica com as superficialidades das outras mães; Sarah pretende ter uma vida diferente e mais emocionante. A monotonia do quotidiano de Sarah muda completamente quando conhece Brad (Patrick Wilson), um homem que tem o papel incomum de cuidar do filho enquanto a mulher trabalha.

“Little Children” é, pois, uma história de adultos. Sarah tenta fugir à banalidade da sua vida, ao marido que está mais interessado na pornografia cibernética do que nela e às suas funções como mãe. Sarah quer, tal como a Madame Bovary citada no filme, algo mais da sua vida, algo extraordinário e excitante. Por isso envolve-se com Brad, um homem que, apesar de aparentemente ter uma mulher perfeita, sente falta de afectos (a sua mulher é viciada no trabalho e prefere passar os tempos livres a apaparicar o filho).

Outra personagem central nesta grande história feita de pequenas histórias é Roonie (Jackie Earle Haley), um pedófilo recentemente libertado da prisão. Este homem acaba por ser o bode expiatório de tudo o que acontece de mal neste subúrbio. Os adultos desta pequena comunidade organizam-se para protegerem os seus filhos deste homem (impressionante a cena da piscina) mas não se preocupam com os seus próprios erros e mesquinhices. Ronnie é aqui retratado como um homem frágil e humano que vive com a mãe que tenta, a todo o custo, transformá-lo num homem normal.

“Little Children” é um herdeiro perfeito dos melodramas clássicos dos anos 50, onde tudo parece perfeito mas a realidade é muito mais “negra”. Personagens bem caracterizadas e “humanizadas”, o clima da tragédia sempre a pairar no ar, histórias que acabam por se cruzar no parque infantil e na piscina do subúrbio e um narrador que vai relatando os factos e pormenores íntimos das personagens: “Little Children” é um belíssimo retrato daquilo que sabemos que existe mas que está muitas vezes escondido pelas convenções sociais.

Kate Winslet, excelente como sempre, está nomeada para o Óscar de Melhor Actriz, enquanto Jackie Earle Haley está nomeado para o Óscar de Melhor Actor Secundário. Pactrick Wilson, que o ano passado vimos em “Hard Candy” (numa interpretação completamente diferente), tem também um papel de destaque neste filme.

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terça-feira, fevereiro 13, 2007

Cena Clássica #8



"Breakfast at Tiffany´s"(1961), Blake Edwards

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

“Scoop” (2007), Woody Allen



I was born of the Hebrew persuasion, but I converted to narcissism.

Depois de ter estreado o ano passado um dos melhores filmes de 2006, o negro “Match Point”, Woody Allen volta à comédia com “Scoop”.
De novo com Inglaterra como cenário e com Scarlett Johansson no papel feminino principal, “Scoop” vem demonstrar como Allen não se esqueceu de como se faz uma boa comédia, com um texto inteligente e uma escolha de actores bastante acertada.

Sondra Pransky (Scarlett Johansson) é uma jovem estudante de jornalismo que recebe uma enigmática visita do fantasma de um jornalista que morreu e que tem para lhe oferecer uma história bombástica. O jornalista revela a Sondra novas pistas sobre o “Assassino da Carta de Tarot”, um serial-killer que mata mulheres de cabelo curto e escuro. Com a ajuda de um mágico desastrado (o próprio Woody Allen), a investigação leva Sondra até Peter Lyman (Hugh Jackman), um galante e charmoso homem de negócios.

Esta nova comédia de Woody Allen não está ao nível de “Match Point” mas também não desilude ninguém. Com os diálogos frenéticos a que Allen nos habituou, “Scoop” é uma divertida comédia que, à semelhança do seu filme “The Curse of the Jade Scorpion” de 2001, tem como pano de fundo o universo da magia.

Scarlett Johansson, que não costumamos ver em papéis cómicos, saiu-se bastante bem em “Scoop”. Há quem veja no seu papel uma espécie de Allen no feminino, tal é a semelhança dos tiques e da maneira de falar. Woody Allen e Hugh Jackman também estão bastante bem nos seus papéis em tudo divergentes.

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sábado, fevereiro 03, 2007

“The pursuit of hapyness” (2007), Gabrielle Muccino



-What would you say if man walked in here with no shirt, and I hired him? What would you say?
-He must have had on some really nice pants.

“The pursuit of hapiness” é um filme baseado na história verídica de Christopher Gardner (Will Smith), um vendedor que pretende tentar a sua sorte como corretor da bolsa. Farto de andar de hospital em hospital a vender uma máquina em que quase ninguém vê utilidade, Chris pretende mudar de profissão para poder oferecer ao seu filho uma vida melhor. Este homem terá que provar no seu estágio que é o melhor candidato a trabalhar na bolsa, não só porque é um homem extremamente inteligente como também um grande lutador.

Apesar do ritmo algo lento que o filme adopta, “The pursuit of hapiness” não deixa de nos deixar comovidos e inspirados pela força de vontade dum homem que do nada, fez fortuna. A história típica do self-made man é particularmente comovedora neste filme uma vez que Chris tem à sua guarda o filho de cinco anos (que é, em jeito de curiosidade, interpretado pelo próprio filho de Will Smith) e é nele que encontra as forças para seguir o seu sonho.

Will Smith tem neste filme um papel que lhe valeu a nomeação para o Óscar de Melhor Actor Principal. Smith revela-se assim um actor versátil, bastante competente na interpretação de papéis dramáticos.


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sexta-feira, fevereiro 02, 2007

“Babel” (2006), Alejandro González Iñarritu



(In)Comunicação Intercultural

O cineasta mexicano Alejandro González Iñarritu estreia agora o filme que marca o fim da sua “trilogia da dor” iniciada em 2000 com o filme “Amores Perros”. Desde esta primeira incursão sobre os caminhos do sofrimento do homem, Iñarritu surpreendeu pela aparente desconstrução dos seus filmes. A montagem intercalada de diferentes histórias, que no fim acabam por se interligar, é a característica mais marcante desta trilogia composta por “Amores Perros” (2000), “21 Grams” (2003) e o mais recente “Babel”.

Em “Babel” existem três histórias paralelas, cada uma passada num continente diferente. Em Marrocos, duas crianças acabam por alvejar uma americana (Cate Blanchett) enquanto brincam com a espingarda que o pai lhes deu. Nos EUA uma empregada mexicana tem que ir ao casamento do filho mas como não arranja ninguém que fique com as crianças, atravessa a fronteira com o México e leva consigo os dois filhos dos patrões. No Japão, uma jovem surda-muda procura desesperadamente a atenção e afecto por que tanto anseia. Órfã de mãe, Chieko (Rinko Kikuchi) expressa a sua vontade de se adaptar ao mundo que a rodeia expondo a sua sexualidade.

Três continentes diferentes, três culturas e inúmeras personagens acabam por se relacionar em “Babel”, filme belíssimo sobre as fragilidades que acabam por afectar todos os seres humanos.
Quer na aridez marroquina e americana, quer na grande metrópole que é Tóquio, todas as personagens estão isoladas e incapacitadas de comunicar umas com as outras. “Babel” é, desde já, o meu favorito ao Óscar de Melhor Filme.

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sábado, janeiro 13, 2007

Cena Clássica #7



"Ghost World" (2001), Terry Zwigoff

sábado, janeiro 06, 2007

Top Música 2006



1- “Css”, Cansei de Ser Sexy

2- “First impressions on earth”, The Strokes

3- “Collected”, Massive Attack

4- “Marie Antoinette OST”, Vários artistas

5- “Show your bones”, Yeah Yeah Yeahs

6- “The Eraser”, Thom Yorke

7- “We are the Pipettes”, Pipettes

8- “Let´s get out of this country”, Camera Obscura

9- “She wants revenge”, She wants revenge

10- “Silent shout”, The Knife